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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Estado governado pelo PT obriga blogs a registrar seus autores. Quem desobedecer ficará ilegal.

O Acre, que é desgovernado pelo PT desde 1999, está obrigando blogueiros a se registrarem de forma oficial perante o Estado. Caso o registro não seja feito, os autores dos blogs entrarão na clandestinidade segundo o entendimento da Justiça do Acre.

É importante lembrar que é o governador quem nomeia os desembargadores do Tribunal de Justiça do estado.

As informações são do jornal A Tribuna:
“A Vara de Registros Públicos e de Cartas Precatórias da Comarca de Rio Branco intimou 133 blogueiros da Capital a comparecer ao Fórum Barão do rio Branco para “regularizar a situação de ausência de matrículas”. Traduzindo: a Justiça do Acre precisa saber que o blog existe.
“É preciso regularizar a situação sob pena de estar atuando de forma clandestina”, explica o Oficial de Registro de Títulos e Documentos, Gustavo Luiz Gil. “O juiz vai avaliar caso a caso”.

O oficial pontua que é possível que o blogueiro possa ter um custo de até R$ 610,80 para manter a situação do meio de comunicação regularizada perante a Justiça. Os blogueiros têm até 30 dias para comparecer diante do juiz Marcelo Badaró Duarte.

O oficial Gustavo Gil pondera que os blogueiros que não têm regularidade na atualização da página ou mesmo aqueles que, diante da intimação judicial e da possibilidade de gastos anuais, decidam excluir a página da internet devem procurar a Justiça e informar da inatividade do blog.

Não há referência dessa exigência a blogueiros em outras regiões do país. “Eu nunca ouvi falar dessa exigência”, surpreendeu-se o jornalista Altino Machado que assina um dos blogs de maior repercussão do Acre.

“Eu não tenho interesse em manter o site. Já usei o site com fins comerciais, mas há algum tempo não atualizo a página. Essa exigência legal, para mim, não tem sentido”, afirmou o jornalista Senildo Melo, que assina um blog sobre Meio Ambiente e Turismo. “Vou exluir a página, sem dúvida”.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre rechaça a exigência e entende como uma forma de controle inaceitável. “Isso é uma fronta também ao profissional da imprensa e fere o Direito à livre expressão”, afirma o presidente do Sinjac, Victor Augusto. “A Justiça deveria, antes, ter conversado antes. 

É uma forma de controle, sim”.”

É a “democratização da mídia” que o PT prega. Em breve veremos o Estado fazendo “concessão de blogs”.

RASTREARAM OS BLOGS, OS AUTORES, OS ENDEREÇOS E INTIMARAM!

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Fonte: Reaçonaria

Resistência Popular: Como, quando, onde e por que?

Olavo de Carvalho, Bia Kicis, Leandro Ruschel e Luis Bragança falam sobre a ação da resistência popular esclarecendo dúvidas, objetivos e o modo como ela deve ser feita.



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Enquanto os republicanos dormem, Luiza Erundina começa projeto por censura


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Como é fácil passar a perna na direita hoje em dia. Enquanto o PT dá golpes no STF, Luiza Erundina inicia um projeto para censurar a mídia:
Nesta quinta, vai ser relançada a Frente pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação. O objetivo do colegiado é o de promover, acompanhar e defender iniciativas que ampliem o exercício do direito humano à liberdade de expressão e do direito à comunicação.

A deputada Luiza Erundina, do PSB de São Paulo, vai coordenar a Frente pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação. Segundo a parlamentar, o direito à liberdade de expressão tem sido desrespeitado nos dias atuais.

A deputada defendeu, no Com a Palavra, uma regulação da mídia e um novo marco legal do setor. Conforme Luiza Erundina, a Frente Parlamentar vai se dedicar em discutir um novo Código Brasileiro de Comunicações, que já existe há 50 anos, e necessita ser atualizado. A lei geral que rege o setor é de 1997.
Se tem gente que está indignada com as coberturas nojentas feitas pela Folha de São Paulo e UOL, praticamente como porta-vozes do PT (ou seja, nem sequer fingem mais), vocês ainda não viram nada. Luiza Erundina quer mesmo é a censura.

A derrubada de Eduardo Cunha é fundamental para esse processo, pois raros outros conseguem sair do “gugudadá” na hora de conversar sobre o assunto.

Algumas rotinas já refutadas aqui sobre censura de mídia:

Outra coisa: ao pessoal que protesta “Fora Foro”, de nada adianta pedirem CPI do Foro de São Paulo, o que não valeria de nada. No máximo, os bolivarianos arrumariam outra organização, agora com mais discrição. Fariam muito melhor aqueles que decidirem lutar para derrubar todas as implementações que sustentam o bolivarianismo, como a censura de mídia.

Se o Brasil implementar a censura de mídia, conforme quer Luiza Erundina, Lula se torna franco favorito em 2018. Alguns liberais vão dizer “mas se a política for mal, o Lula não vai…”. Isso é ignorar a realidade e o estudo honesto dos países vizinhos. A censura de mídia, caso implementada, permite que toda a opinião pública seja controlada, mesmo diante de crises em estágio muito maior do que a que estamos vivenciado.

Acontece que uma mídia censurada permite a transferência de responsabilidade da crise para “o imperialismo ianque” ou “para malvada classe empresarial”. Acreditar no lema “é a economia, estúpido”, depois de tudo que aprendemos com o bolivarianismo, é quase um atestado de insanidade.

Enfim, está aí mais uma escolha que deveremos fazer. Vamos deixar Luiza Erundina passar incólume por mais esta tentativa de golpe?

O casamento e a família

A família, homem, mulher e filhos, não é uma escolha de estilo de vida entre muitos. É o melhor meio que descobrimos para cultivar as futuras gerações e permitir que as crianças cresçam numa matriz de estabilidade e amor.
Há uma profunda conexão entre monoteísmo e monogamia, assim como há, na direção oposta, entre idolatria e adultério.
Gostaria de iniciar contando a história da mais bela ideia na história da civilização: a ideia do amor que traz uma nova vida ao mundo. Há, é claro, muitas maneiras de contar a história, e esta é apenas uma delas. Mas para mim é uma história de momentos chave, cada um deles surpreendente e inesperado.
O primeiro, de acordo com uma reportagem na imprensa em 20 de outubro do ano passado, teve lugar num lago na Escócia 385 milhões de anos atrás. Foi quando, de acordo com esta nova descoberta, dois peixes juntaram-se para realizar o primeiro exemplo de reprodução sexual conhecido pela ciência. Até então toda a vida tinha se propagado assexuadamente, por divisão celular, germinação, fragmentação ou partenogênese, todas as quais são muito mais simples e mais econômicas que a divisão da vida em macho e fêmea, cada um com um diferente papel na criação e sustento da vida.

Quando consideramos, mesmo no reino animal, quanto esforço e energia a união de macho e fêmea requer, em termos de exibição, rituais de corte, rivalidades e violência, é espantoso que a reprodução sexual tenha acontecido afinal. Os biólogos ainda não estão completamente seguros de porque ela aconteceu. Alguns dizem que foi para oferecer proteção contra parasitas, ou imunidades contra doenças. Outros dizem que é simplesmente que a reunião de opostos gera a diversidade. Mas de uma forma ou de outra, os peixes na Escócia descobriram algo novo e belo que tem sido copiado desde então por virtualmente todas as formas avançadas de vida. A vida começa quando se encontram e se aceitam.

O segundo e inesperado desenvolvimento foi o desafio único posto ao Homo sapiens por dois fatores: nós nos erguemos, o que estreitou a pélvis feminina, e tínhamos crânios maiores. O resultado foi que os bebês humanos tiveram que nascer mais prematuramente do que as outras espécies, e então precisavam de proteção parental por mais tempo. Isto fez com que a parentalidade fosse mais exigente entre humanos que entre outras espécies, o trabalho de duas pessoas ao invés de uma. Consequentemente, o fenômeno, muito raro entre mamíferos, de casais vinculados (diferente de outras espécies onde a contribuição do macho tende a terminar com o ato de fecundação). Entre muitos primatas, os pais nem mesmo reconhecem seus filhos quanto mais cuidar deles. Em toda parte no reino animal a maternidade é quase universal mas a paternidade é rara.

Então o que emergiu adiante com a pessoa humana foi a união de pai e mãe biológicos para cuidar de seus filhos. Até agora por natureza, mas então veio a cultura, e a terceira surpresa.

Parece que entre caçadores e coletores, o vínculo entre casais foi a norma. Então veio a agricultura, e excedente econômico, e cidades e civilização, e pela primeira vez desigualdades nítidas começaram a emergir entre ricos e pobres, poderosos e impotentes. Os grandes zigurates na Mesopotâmia e as pirâmides do antigo Egito, com sua base ampla e topo estreito, foram monumentais declarações em pedra de uma sociedade hierárquica na qual uns poucos tinham poder sobre muitos. E a mais óbvia expressão de poder entre machos alfa, quer sejam humanos ou primatas, é dominar o acesso para fertilizar mulheres e então maximizar o alcance de seus genes na próxima geração. Daí a poligamia, que existe em 95% das espécies mamíferas e 75% das culturas conhecidas pela antropologia. A poligamia é a expressão máxima da desigualdade porque significa que muitos machos nunca terão a chance de ter uma esposa e filhos. E a inveja sexual tem sido, através da história, entre animais assim como entre humanos, o primeiro motor da violência.

Isto é o que faz o primeiro capítulo do Gênesis tão revolucionário com sua declaração de que cada ser humano, independente de classe, cor, cultura ou credo, é feito à imagem e semelhança do próprio Deus. Sabemos que no mundo antigo eram governantes, reis, imperadores e faraós que se consideravam a imagem de Deus. Logo o que o Gênesis estava dizendo era que todos somos parte da realeza. Todos têm igual dignidade no reino da fé sob a soberania de Deus. Disto segue-se que cada um de nós tem igualdade de direito em ter um casamento e filhos, e é por isso, independente de como você interpreta a história de Adão e Eva – e há diferenças de interpertação entre Judeus e Cristãos – a norma pressuposta pela história é: uma mulher, um homem. Ou como a própria Bíblia diz: “É por isso que um homem deixa seu pai e sua mãe e é unido a sua esposa, e eles tornam-se uma só carne”.

A monogamia não se tornou imediatamente a norma, mesmo dentro do mundo da Bíblia. Mas muitas de suas mais famosas histórias, sobre a tensão entre Sara e Hagar, ou Léa e Raquel e suas crianças, ou Davi e Betsabá, ou as muitas esposas de Salomão, são todas críticas que apontam o caminho para a monogamia.

E há uma profunda conexão entre monoteísmo e monogamia, assim como há, na direção oposta, entre idolatria e adultério. Monoteísmo e monogamia dizem respeito às relações abrangentes entre Eu e Você, Eu e um outro, seja ele humano ou o divino “Outro”.

O que faz o aparecimento da monogamia incomum é o caso de que normalmente os valores de uma sociedade são aqueles impostos por uma classe governante. E a classe governante em qualquer sociedade hierárquica candidata-se a obter vantagem da promiscuidade e da poligamia, ambas as quais multiplicam as chances de seus genes serem passados à geração seguinte. Na monogamia os ricos e poderosos perdem e os pobres e sem poder ganham. Então o retorno da monogamia vai contra a mudança social normal e foi um triunfo real para a igual dignidade de todos. Cada noiva e cada noivo são a realeza; cada lar é um palácio quando preenchido com amor.

O quarto desenvolvimento notável foi o modo como isto transformou a vida moral. Todos tornamo-nos familiarizados com o trabalho de biólogos evolucionistas usando simulações computadorizadas e repetido o dilema do prisioneiro para explicar porque o altruísmo recíproco existe entre todos os animais sociais. Comportamo-nos com os outros como desejaríamos que eles se comportassem conosco, e respondemos a eles como eles respondem a nós. Como C. S. Lewis destacou em seu livro A Abolição do Homem, a reciprocidade é Regra de Ouro compartilhada por todas as grandes civilizações.

O que foi novo e notável na Bíblia Hebraica foi a ideia de que o amor, não apenas justiça, é o princípio condutor da vida moral. Três amores: “Amar o Senhor seu Deus com todo o seu coração, toda a sua alma e todo o seu poder”. “Amar a seu próximo como a si mesmo”. E, repetido não menos que 36 vezes nos livros da Lei Mosaica, “Ame o estrangeiro porque você sabe o que é sentir-se como um estranho”. Ou para colocar de outro modo: Assim como Deus criou o mundo natural em amor e perdão, somos encarregados de criar o mundo social em amor e perdão. E que o amor é uma chama que brilha no casamento e na família. A moralidade é o amor entre marido e mulher, pais e filhos, estendido ao mundo exterior.

O quinto desenvolvimento moldou a estrutura inteira da experiência Judaica. Na antiga Israel uma forma originalmente secular de acordo, chamado aliança, foi tomado e transformado em uma nova forma de pensar a respeito da relação entre Deus e humanidade, no caso de Noé, e entre Deus e uma pessoa no caso de Abraão e os Israelitas posteriores no Monte Sinai. Uma aliança é como um casamento. É um compromisso mútuo de lealdade e confiança entre duas ou mais pessoas, cada um respeitando a dignidade e a integridade do outro, para trabalharem juntos e alcançarem juntos o que não alcançariam sozinhos. E há uma coisa que mesmo Deus não pode alcançar sozinho, que é viver dentro do coração humano. Isto precisa de nós.

Então a palavra Hebraica emunah – erroneamente traduzida como “fé” - realmente significa devoção, fidelidade, lealdade, firmeza, não ir embora mesmo quando as coisas se tornam difíceis, confiando no outro e honrando a confiança do outro em nós. O que a aliança fez, e vemos isto em quase todos os profetas, foi compreender a relação entre nós e Deus em termos da relação entre noiva e noivo, marido e esposa. O amor então torna-se não apenas a única base da moralidade, mas também da teologia. No Judaísmo fé é casamento. Raramente isto foi mais lindamente declarado do que por Oséas quando ele disse em nome de Deus: “Eu te desposarei para sempre; Eu te desposarei com retidão e justiça, amor e compaixão. Eu te desposarei com devoção, e você conhecerá o Senhor”. Os homens Judeus dizem estas palavras nas manhãs de cada dia e enrolamos a correia de nosso Tefilin em torno de nosso dedo como um anel de casamento. A cada manhã renovamos nosso casamento com Deus.

Isto conduz a uma sexta ideia bastante sutil de que verdade, beleza e bondade, e a própria vida, não existe em nenhuma pessoa ou entidade mas no “entre”, o que Martin Buber chamou Das Zwischenmenschliche, o interpessoal, o contraponto de falar e ouvir, dar e receber. Através de toda a Bíblia Hebraica e da literatura rabínica, o veículo da verdade é a conversação. Na revelação Deus fala e nos convida a ouvir. Na prece nós falamos e pedimos que Deus ouça. Nunca há apenas uma voz. Na verdade, algumas vezes penso que a razão de Deus ter escolhido o povo Judeu é que ele adora um bom argumento. O Judaísmo é uma conversação composta por muitas vozes, nunca mais apaixonadamente do que no Cântico do Cânticos, um dueto entre um homem e uma mulher, a amada e seu amante, que o Rabino Akiva chamou de o sagrado dos sagrados da literatura religiosa.

O profeta Malaquias chamou o sacerdote de o guardião da lei da verdade. O livro dos Provérbios diz da mulher de valor que “a lei da bondade amorosa está em sua língua”. É que a conversação entre as vozes masculina e feminina – entre verdade e amor, justiça e misericórdia, lei e perdão – emoldura a vida espiritual. Em tempos bíblicos cada Judeu tinha que dar meio shekel (moeda de Israel) para o Templo a fim de lembrar-nos que somos apenas metade. Há algumas culturas que ensinam que somos nada. Há outras que ensinam que somo tudo. A perspectiva judaica é que somos metade e precisamos nos abrir para um outro se formos tornamo-nos completos.

Tudo isto leva-nos ao sétimo resultado, que no lar e na família Judaica tornou-se a definição central de fé. No único verso na Bíblia Hebraica que explica porque Deus escolheu Abraão, Ele diz: “Eu conheci-o tanto que ele instruirá seus filhos e sua família após ele a manterem o caminho do Senhor fazendo o que é correto e justo”. Abraão foi escolhido não para governar um império, comandar um exército, realizar milagres ou proferir profecias, mas simplesmente para ser um pai. Numa das mais famosas linhas do Judaísmo, que dizemos todos os dias e noites, Moisés ordena: “Vocês devem ensinar estas coisas repetidamente para seus filhos, falando delas quando se sentarem em sua casa ou quando andarem pelos caminhos, quando se abaixarem e quando se levantarem”. Os pais devem ser educadores, educação é uma conversação entre gerações, e a primeira escola é o lar.

Então os Judeus tornaram-se pessoas intensamente orientadas à família, e foi isto que nos salvou da tragédia. Após a destruição do Segundo Templo no ano 70, os Judeus dispersaram-se por todo o mundo, em toda parte uma minoria, em toda parte sem direitos, sofrendo algumas das piores perseguições já conhecidas por um povo, e ainda assim os Judeus sobreviveram porque não perderam três coisas: seu senso de família, seu senso de comunidade e sua fé.

E eles foram renovados a cada semana especialmente no Shabat, o dia de descanso quando damos a nossos casamentos e famílias o que eles mais precisam, e do que estão mais famintos no mundo contemporâneo, a saber: tempo. Certa vez produzi um documentário de televisão para a BBC sobre a situação da vida familiar na Bretanha, e levei a pessoa, que era então a principal especialista em cuidados infantis, Penelope Leach, a uma escola primária Judaica numa manhã de sexta feira.

Lá ela viu as crianças encenando com antecedência o que elas veriam naquela noite em torno da mesa da família. Havia mãe e pai de cinco anos, abençoando filhos de cinco anos, com os avós de cinco anos observando-os. Ela ficou fascinada com toda a instituição, e perguntou às crianças o que elas mais apreciavam no Shabat. Um garoto de cinco anos virou0se para ela e disse, “É a única noite da semana em que papai não tem que se apressar”. Quando terminamos a filmagem e fomos embora da escola ela virou-se para mim e disse: “Rabino, o Shabat dos seus está salvando os casamentos de seus pais”.

Então, esta é uma maneira de contar a história, um modo Judaico, começando com o primeiro nascimento pela reprodução sexuada, depois a demanda única da parentalidade humana, depois o eventual triunfo da monogamia como declaração fundamental da igualdade humana, seguido a propósito, o casamento moldou nossa visão da vida moral e religiosa como baseada no amor, aliança e devoção, ao ponto mesmo de pensar a verdade como uma conversação entre amante e amada. No casamento e na família é onde a fé encontra seu lar, e onde a Divina Presença vive no amor entre marido e esposa, pais e filhos. O que mudou então? Aqui está uma maneira de expressar. Escrevi um livro há poucos anos a respeito de religião e ciência, e resumi a diferença entre elas em duas sentenças. “A ciência toma as coisas separadas para ver como elas funcionam. A religião toma as coisas juntas para ver o que elas significam”, e esta é uma forma de pensar a respeito de cultura também. Ela põe as coisas juntas ou as separa?

O que fez a família tradicional notável, um trabalho de elevada arte religiosa, é o que ela reúne: motivação sexual, desejo físico, amizade, companheirismo, afinidade emocional e amor, a geração de crianças e sua proteção e cuidado, sua educação prévia e introdução numa identidade e numa história. Raramente uma instituição incorporou juntas tantas orientações, desejos, papéis e responsabilidades. Construiu um sentido de mundo e deu a ele uma face humana, a face do amor.

Por toda uma variedade de razões, algumas relacionadas a desenvolvimentos médicos como controle de natalidade, fertilização in vitro e outras intervenções genéticas, algumas relacionadas a mudanças morais como a ideia de que somos livres para fazer tudo quanto gostarmos desde que não fira outros, algumas relacionadas com a transferência de responsabilidades do indivíduo para o estado, e outras mudanças mais profundas na cultura do Ocidente, quase tudo que o casamento certa vez reuniu tem sido agora separado. O sexo tem sido divorciado do amor, o amor do comprometimento, casamento de ter filhos e ter filhos da responsabilidade de cuidar deles.

O resultado é que na Bretanha, em 2012, 47,5% das crianças nasceram fora do casamento, espera-se que se tornem a maioria em 2016. Menos pessoas estão se casando, e aquelas que estão, estão se casando mais tarde, e 42% dos casamentos terminam em divórcio. Nem a coabitação é um substituto para o casamento. A média de duração da coabitação na Bretanha e nos EUA é menos de dois anos. O resultado é um incremento agudo entre as pessoas jovens de desordens alimentares, abuso de álcool e drogas, síndromes relacionadas ao stress, depressão e suicídios tentados e consumados. O colapso do casamento tem criado uma nova forma de pobreza concentrada em famílias monoparentais, e destas, o principal encargo é das mulheres, que em 2011 encabeçavam 92% dos lares monoparentais. Na Bretanha hoje mais de um milhão de crianças crescerá sem nenhum contato sequer com seus pais.

Isto está criando uma divisão dentro de nossa sociedade, de um tipo que nunca foi visto antes. Disraeli falou de “duas nações” um século e meio atrás. Aqueles que são privilegiados de crescerem numa estável associação amorosa entre duas pessoas que os trouxeram à existência, na média, serão mais saudáveis física e emocionalmente. Serão melhores na escola e no trabalho. Terão mais relacionamentos bem sucedidos, serão mais felizes e terão vidas mais longas. E sim, há muitas exceções. Mas a injustiça de tudo isso grita aos céus. Ficará na história como um dos trágicos exemplos do que Friedrich Hayek chamou de “o conceito fatal”, que de algum modo conhecemos melhor que a sabedoria das eras, e podemos desafiar as lições da biologia e da história. Ninguém deseja, certamente, retornar aos estreitos preconceitos do passado.

Esta semana, na Bretanha, um novo filme estreia, contando a história de uma das grandes mentes do século XX, Alan Turing, o matemático de Cambridge que assentou os fundamentos filosóficos da computação e da inteligência artificial, e ajudou a vencer a guerra ao decifrar o código naval Alemão, o “Enigma”. Após a guerra, Turing foi preso e julgado por conduta homossexual, submetido à castração química induzida, e morreu aos 41 anos de envenenamento por cianeto, muitos consideram que cometeu suicídio. Este é um mundo ao qual não devemos retornar nunca.

Mas nossa compaixão por aqueles que escolheram viver diferentemente não deveria inibir-nos de sermos defensores da mais humanizante instituição da história. A família, homem, mulher e filhos, não é uma escolha de estilo de vida entre muitos. É o melhor meio que descobrimos para cultivar as futuras gerações e permitir que as crianças cresçam numa matriz de estabilidade e amor. É onde aprendemos a delicada coreografia do relacionamento, e como lidar com os conflitos invitáveis dentro de um grupo humano. É onde uma geração passa seus valores à próxima, e garante a continuidade de uma civilização. Para qualquer sociedade, a família é o cadinho de seu futuro, e por causa do futuro de nossas crianças, devemos ser seus defensores.

Desde que este é um encontro religioso, permitam-me, se eu puder, encerrar com um trecho de exegese bíblica. A história da primeira família, o primeiro homem e a primeira mulher no Jardim do Éden, geralmente não é considerada um sucesso. Acreditemos ou não no pecado original, ela não tem um final feliz. Após muitos anos estudando o texto, eu gostaria de sugerir uma interpretação diferente. A história termina com três versos que parecem não ter conexão com nenhum outro. Nenhuma sequência. Nenhuma lógica. Em Gênesis 3:19 Deus diz ao homem “Pelo suor de sua fronte comerás o teu pão até que retornes à terra, porque dela fostes feito; pois és pó e ao pó retornarás”. Então no próximo verso lemos: “O homem deu a sua esposa o nome de Eva, porque ela seria a mãe de todos os viventes”. E no texto seguinte, “ O Senhor Deus fez trajes de pele para Adão e sua esposa e com eles os vestiu”.

Qual a conexão aqui? Por que Deus, dizendo ao homem que era mortal, orientou-o a dar a sua mulher um novo nome? E por que este parece mudar a atitude de Deus em relação a ambos, de modo que Ele realiza um ato de ternura, ao fazer-lhes roupas, quase como se Ele os tivesse parcialmente perdoado? Permita também acrescentar que a palavra Hebraica para “pele” é quase indistinguível da palavra Hebraica para “luz”, tanto que o Rabino Meir, o grande sábio do ´seculo II, interpretou o texto como dizendo que Deus fez para eles “trajes de luz”. O que ele quis dizer?

Se lermos o texto cuidadosamente, vemos que até agora o primeiro homem tinha dado a sua esposa um nome puramente genérico. Ele chamou-a ishah, mulher. Lembre-se do que ele disse quando a viu pela primeira vez: “Esta é agora osso do meus ossos e carne da minha carne; ela deveria ser chamada mulher pois foi tirada do homem”. Para ele, ela era um tipo, não uma pessoa. Ele deu a ela um substantivo, não um nome. No mais ele a define como derivada dele próprio: algo tirado do homem. Ela não é ainda um outro alguém, uma pessoa em seu próprio direito. Ela é meramente um tipo de reflexo dele próprio.

Enquanto o homem pensou que era imortal, ele basicamente não precisava de ninguém mais. Mas agora ele sabia que era mortal. Ele poderia um dia morrer e retornar ao pó. Havia apenas uma maneira pela qual algo dele viveria após a sua morte. Isto de daria se ele tivesse uma criança. Mas ele não poderia ter uma criança sozinho. Para isto ele precisava de uma esposa. Somente ela podia dar à luz. Somente ela podia mitigar sua mortalidade. E não porque ela era como ele, mas precisamente porque ela era diferente. Neste momento ela deixou de ser, para ele, um tipo, e tornou-se uma pessoa em seu próprio direito. E uma pessoa tem um nome apropriado. Isto foi o que ele deu a ela: o nome de Chavah “Eva”, quer dizer, “doadora de vida”.

Neste momento, em que eles estavam perto de deixar o Éden e enfrentar o mundo como o conhecemos, um lugar de escuridão, Adão deu a sua esposa o primeiro presente de amor, um nome pessoal. E naquele momento, Deus respondeu a eles com amor, e fez para eles trajes para vestir sua nudez, ou como colocou o Rabino Meir, “trajes de luz”.

E tem sido assim desde então, que quando um homem e uma mulher dirigem-se um ao outro num vínculo de fidelidade, Deus os veste com trajes de luz, e chegamos o mais próximo que jamais chegaremos do próprio Deus, trazendo nova vida à existência, transformando a prosa da biologia na poesia do espírito humano, redimindo a escuridão do mundo pela resplandecência do amor.
Sir Jonathan Sacks é ex-rabino-chefe da Comunidade Britânica.

Publicado em The European Conservative, o presente artigo é baseado num discurso pronunciado no colóquio internacional “Humanum”, no tópico 'A complementaridade de Homem e Mulher”, realizado entre 17 e 19/12/2014 na Cidade do Vaticano.
www.rabbisacks.org

Fonte: Mídia Sem Máscara

Descrédito geral



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Uma pesquisa da CNT, Confederação Nacional dos Transportes, traz alguns dados fundamentais para a compreensão do estado de coisas no Brasil de hoje. O relatório completo está em http://imguol.com/blogs/52/files/2015/07/pesquisa-cntmda-128-relatorio-sintese.pdf, mas a tabela que reproduzo neste artigo (página 45 do relatório) fala por si.

A pesquisa buscou averiguar, com uma amostragem significativa colhida em várias regiões do país, quais as instituições em que o povo brasileiro mais e menos confia: igrejas, partidos políticos, governo, mídia etc. É uma pergunta temível, que anuncia choro e ranger de dentes.

Entre mortos e feridos, a principal vítima foram as Forças Armadas. Semanas atrás, afirmei que, tendo sido por décadas a instituição exibida em todas as pesquisas como a mais confiável do país, elas logo perderiam esse estatuto e rastejariam na lama do descrédito junto com a mídia e os políticos.

O motivo que me levou a esse prognóstico sombrio foi a longa série de hesitações, embromações e desconversas pomposas com que os militares responderam ao clamor de seus admiradores devotos por uma “intervenção militar” supostamente salvadora. A sucessão de vexames entremeados de ostentações de patriotismo histriônico, que teve um ponto alto no ridículo desfile de Sete de Setembro em recinto fechado, chegou ao auge no show de puxassaquismo e concordância ideológica oferecido pelos comandantes das três armas ao representante do Foro de São Paulo, Aldo Rebelo.

Pois bem, a  previsão já estava se cumprindo quando foi anunciada. A pesquisa, de julho, mas só publicada agora, revela que o nível de confiança popular nas Forças Armadas baixou dos antigos 50 e tantos por cento para 15,5 por cento. Merecidamente.

Para meditação dos oficiais militares que ainda prezam um pouco a reputação das suas corporações, relembro aqui o clássico haikai de Antonio Machado:

Cuan dificil es
Cuando todo baja
 
No bajar también.
Com toda a certeza, os oficiais empenhados em alinhar as suas instituições com a política do Foro de São Paulo acreditaram que podiam continuar fazendo isso sem despertar suspeitas, protegidos sob a redoma da tradicional confiabilidade militar, consolidada ao longo de décadas de pesquisas. Mas nenhum capital acumulado resiste por muito tempo a um empenho sério e obstinado de cultivar o prejuízo. 

Se os bravos guerreiros não acordarem, daqui a pouco teremos Pixulekos fardados flutuando nas praças, e os oficiais vistos de uniforme nas ruas ou nos restaurantes receberão o mesmo tratamento dado ao sr. Adams e similares. 

Com exceção das igrejas em geral, que 53,5 por cento dos entrevistados consideraram maximamente confiáveis, praticamente todas as demais instituições nacionais tiveram desempenhos tão baixos que não há exagero nenhum em dizer que perderam por completo a confiança do povo: Justiça, 10,1 por cento; polícia, 5 por cento; imprensa, 4,8 por cento; governo, 1,1 por cento; Congresso Nacional, 0,8 por cento; partidos políticos, 0,1 por cento.

Se um governo que permanece no poder desfrutando da confiança de apenas 1,1 por cento já é a prova contundente de que não existe mais nenhuma “democracia” a ser preservada, mais patético ainda é que o Congresso, da qual tantos comentaristas de mídia esperam a cura miraculosa do descalabro nacional, esteja abaixo dele na escala, com seus 0,8 por cento de confiabilidade. Não é isso que as pessoas chamam de pedir socorro para o bandido?

Como entender esse quadro, exceto como o retrato de uma quebra total da confiança, de uma ruptura insanável entre o povo e a elite governante, de uma falência total do sistema, de um estado de coisas, em suma, revolucionário?

Não é de estranhar que a minoria dominante se esforce acima de tudo para simular normalidade, louvando como valores sacrossantos as “nossas instituições”, fazendo apelos ao fetiche da “estabilidade”, repetindo infindavelmente o mantra de que o leão é manso e de que, se ele não for, não se preocupem, porque “estamos preparados”. 

Nem é de espantar que o partido menos confiável de todos, objeto do ódio ostensivo de mais de noventa por cento da população, entre em delírio paranóico e, invertendo radicalmente o senso das proporções, atribua tudo a uma “conspiração golpista das elites”, como se não fosse ele próprio a elite mais golpista que já existiu neste país.

Já os 4,8 por cento de confiabilidade atribuídos à mídia mostram que o povo está consciente de viver num cenário fictício criado por aqueles cuja obrigação seria informá-lo da realidade.

Desde a longa e ominosa ocultação da existência do Foro de São Paulo até o atual empenho de camuflar a tomada do poder continental por organizações comunistas (que poderia ter sido evitada sem o manto de invisibilidade protetora lançado sobre o Foro de São Paulo), é evidente que a classe jornalística no Brasil se tornou uma seita empenhada em defender os seus queridos mitos de juventude – e os grupos que os personificam – contra toda interferência dos malditos fatos.

Nossos grandes jornais e canais de TV, com efeito, não medem esforços na sua missão anestésica, modificando até o vocabulário da língua portuguesa para que nunca, em hipótese alguma, as coisas pareçam o que são.

Vou citar só um caso entre milhares.

Uma recente pesquisa do Datafolha, confirmando brutalmente a da CNT, evidenciou a diferença radical de opiniões entre os membros do Congresso e a população brasileira (v. http://epoca.globo.com/tempo/filtro/noticia/2015/10/politicos-brasileiros-sao-mais-liberais-do-que-o-eleitorado-diz-pesquisa.html). Por exemplo, “55% dos brasileiros disseram ser de direita, enquanto apenas 17% dos parlamentares concordaram que seguem a mesma linha... Dos deputados e senadores ouvidos, 53% disseram que a lei deveria reconhecer uma família com pessoas do mesmo sexo... Já para a população brasileira, 60% afirmam que, por lei, uma família deve ser formada apenas entre homem e mulher”.

Os políticos, evidentemente, querem o contrário do que o eleitorado quer. Não o representam em nenhum sentido substancial do termo.

Mas como foi que a Folha e a revista Época noticiaram esse resultado? Vejam o título: “Políticos brasileiros são mais liberais do que o eleitorado, diz pesquisa”.

Liberais? Liberal, no vocabulário político brasileiro, quer dizer anti-socialista e partidário da economia de mercado – alguém da direita, em suma. Como chamar de liberal um grupo em que 83 por cento dos membros dizem que não são de direita de maneira alguma? O certo, obviamente, seria dizer que os políticos são mais esquerdistas – não mais liberais – do que os seus eleitores.

Mas isso seria confessar que um povo acentuadamente conservador vive, contra a sua vontade expressa, sob a hegemonia ditatorial de um grupo minoritário esquerdista, exatamente como planejado pela estratégia de Antonio Gramsci adotada pelos partidos de esquerda desde há mais de trinta anos. E isso a Folha não poderia confessar de maneira alguma, tendo sido ela própria um dos instrumentos principais para a implantação dessa hegemonia.

Qual o remédio encontrado? Apelar à língua inglesa falada nos EUA, onde a palavra “liberal”, sem que em geral o povo brasileiro tenha disso a menor idéia, significa precisamente “esquerdista” em oposição a “conservative”. Eis como a Folha, transmitindo a informação, anestesia o leitor para que não a compreenda. 

Usar as palavras corretas, descrevendo adequadamente a situação que a pesquisa evidencia, seria reconhecer que há muito tempo o sistema representativo, a mais beatificada das nossas “instituições”, já se tornou uma fraude completa, um jogo de cartas marcadas criado para dar representatividade legal a um grupo manipulador desprovido de qualquer representatividade substantiva. 

É evidente que, sem essa máquina de ludibriar o povo, fenômenos como o Mensalão, o Petrolão, ou qualquer dos outros inumeráveis crimes cometidos pelo governo com a cumplicidade da classe política praticamente inteira, jamais teriam sido possíveis. Mas reconhecer isso seria admitir a unidade solidária do esquema gramsciano com o roubo organizado – e isto daria por terra com a gentil operação de gerenciamento de danos, com a qual, não podendo negar totalmente os fatos delituosos, a mídia se esforça para apresentá-los como meros delitos comuns, sem qualquer conexão com a estratégia comunista de dominação total.

Se isso não é cumplicidade com o crime, as palavras “crime” e “cumplicidade” também devem ter mudado de significado.

Publicado no Diário do Comércio.

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Fonte: Mídia Sem Máscara

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Na mira do povo: O congresso em tempo de impeachment

Jair Bolsonaro, Marco Feliciano, Paulo Eduardo Martins, Beatriz Kicis, Allan Dos Santos e Olavo de Carvalho falam sobre a situação do congresso nestes tempos de impeachment e o que podemos fazer para que eles TEMAM O POVO!

Por que creio no Cristianismo

D. James Kennedy, teólogo e filósofo
Comentário de Julio Severo: D. James Kennedy (1930-2007), fundador da Igreja Presbiteriana Coral Ridge na Flórida, era um pastor evangélico que tinha envolvimento destacado no movimento conservador e pró-vida dos EUA. Neste artigo escrito por ele, ele demole alguns mitos da Inquisição. Quando falam da Inquisição, ateus e marxistas muitas vezes não fazem nenhuma diferença e igualam todas as igrejas cristãs de hoje com a Igreja Católica da Era das Trevas, como se todas as igrejas metodistas, batistas, pentecostais e neopentecostais tivessem tido parte, por meios próprios ou pelo Estado, nas torturas e mortes de pessoas inocentes que discordavam das doutrinas católicas. Se ateus e marxistas lessem a Bíblia, eles entenderiam que o autor e mantenedor da Inquisição, que durou vários séculos, é aquele que veio para matar, roubar e destruir. Em contraste, Jesus, com seu verdadeiro Cristianismo, veio para trazer vida abundante, não torturas e morte abundante, para as pessoas neste mundo. Eis o artigo do americano conservador Kennedy:
D. James Kennedy
Quais são o fato e os frutos da fé cristã? O Cristianismo ensina que a raça humana é depravada, caída e pecadora, e que até mesmo os maiores santos são ainda impuros e pecadores. Antes de tudo, então, precisamos ter em mente que temos esse tesouro em vasos de barro, e nunca houve um reflexo perfeito de Jesus Cristo na vida de Seus seguidores.
Segundo, precisamos nos lembrar de que muitas vezes acusam o Cristianismo de culpa por coisas que os cristãos verdadeiros não fizeram. Os que professam não possuem necessariamente o que professam. Por exemplo, talvez a mancha e a acusação mais negra que se pôde lançar contra o Cristianismo tenha sido a Inquisição espanhola. Eu não me empenharia em defende-la. Foi deplorável no grau mais elevado — uma supermáquina monstruosa de brutalidade e crueldade. Sua natureza era diabólica.
Será que a Inquisição representava cristãos perseguindo gente que não era cristã? Era exatamente o contrário. Estou completamente convencido de que os membros da Inquisição não eram cristãos. Eles viviam na Idade Média, a Era das Trevas, em que o Evangelho de Jesus Cristo havia sido quase que totalmente esquecido, e a fé era tão pervertida que tinha pouca semelhança com o Evangelho que Cristo havia dado. Em muitos casos, as vítimas da Inquisição eram cristãos evangélicos que haviam vindo a compreender o que era o Evangelho histórico de Cristo e haviam rejeitado as superstições papais daquela época. Foram essas pessoas que foram expostas a essas torturas enormes.
The Pit and the Pendulum (O Poço e o Pêndulo), um livro magnífico escrito por Edgar Allan Poe, é um quadro dos inquisidores espanhóis da Igreja Católica lançando todos os seus requintes de tortura num protestante inglês. A verdade sobre a Inquisição é que os inquisidores eram cristãos ilegítimos, homens que eram cristãos só de nome, perseguindo os que eram cristãos reais. Quando entendemos todos os fatos, denunciar a Inquisição não é atacar o Cristianismo. Tenho certeza absoluta de que nenhum cristão nunca torturaria ninguém.
Direitos reservados 1977 / 2007 Coral Ridge Ministries.

O desarmamento no Terceiro Reich: aprenda a lição

 Gary Demar

Houve uma grande discussão sobre portes de armas, confisco de armas, zonas livres de armas, e o mais controverso, se os judeus tinham se armado na Alemanha durante a ascensão do partido nazista ao poder. Teria feito diferença?

O Dr. Ben Carson escreveu em seu novo livro A More Perfect Union: "através de uma combinação de remoção de armas e divulgação de propaganda, os nazistas foram capazes de realizar suas más intenções com, relativamente, pouca resistência."

Os suspeitos de costume denunciaram Carson, incluindo o pessoal da Anti-Defamation League - ADL (Liga da Anti-Difamação).

De fato, a ADL, na verdade, manifestou-se a favor de Carson quando o diretor nacional Jonathan Greenblatt disse, "o pequeno número de armas de fogo pessoais disponíveis para os judeus da Alemanha em 1938 não poderia, de forma alguma ter parado o poder totalitário do estado alemão nazista".

Exatamente!

Observe que o Dr. Carson não disse que Hitler não teria tentado eliminar os judeus se os judeus tivessem se armado, como alguns meios de comunicação têm alegado.

Em vez de pedir desculpas, como a maioria dos conservadores teria feito, Carson defendeu seus comentários: "Eu acho que a probabilidade de Hitler ser capaz de realizar seus objetivos teriam sido muito diminuída se as pessoas estivessem armadas. Eu estou dizendo que há uma razão para que essas os projetos ditatoriais tomem as armas em primeiro lugar”.

Um novo livro foi publicado que investiga a história do período que vai percorrer um longo caminho para esclarecer uma grande confusão sobre o tema.
gctr
"Com base nos recém-descobertos documentos secretos de arquivos alemães, diários e jornais da época, Gun Control in the Third Reich (Controle de Armas no Terceiro Reich) apresenta a história definitiva, ainda oculta de como o regime nazista fez uso do controle de armas para desarmar e reprimir os seus inimigos e consolidar o poder. Os inúmeros livros sobre o Terceiro Reich e o Holocausto deixam até mesmo de mencionar as leis que restringem a propriedade de armas de fogo, que deixaram indefesos os opositores políticos e os judeus. Um cético poderia supor que uma população mais bem armada não poderia ter feito diferença alguma, mas o regime nacional-socialista certamente não pensava assim – e brutalmente suprimiu a posse de armas para grupos desfavorecidos".

Quando já era tarde demais para os judeus, muitos dos quais estavam em guetos fechados para que pudessem ser facilmente controlados, foram feitas tentativas de adquirir armas. A insurreição do gueto de Varsóvia também levou diretamente à insurreição polonesa contra o regime nazista, o que obrigou à redistribuição maciça de recursos militares. Da mesma forma, as revoltas em campos de concentração redirecionaram os recursos do regime nazista, permitiu que alguns combatentes escapassem, e em um caso, levou aos nazistas a arrasar um campo da morte "(H/T: Breitbart)

Passe uma noite assistindo O Pianista (2002), "baseado no livro autobiográfico de memórias da II Guerra Mundial do pianista e compositor judeu polonês Wladyslaw Szpilman." Há uma cena em que Szpilman "participa no contrabando de armas para o gueto."

Há várias lições a extrair do filme: (1) o governo está aqui para ajudar e salvar você, (por que precisamos de armas para nos proteger?) (2) isso não pode acontecer aqui, (3) perder algumas das nossas liberdades não é o fim do mundo, (4) não vai ficar pior, (5), ainda temos tempo para sair.

Publicado no GodFather Politics.

Tradução: William Uchoa

A série Escobar, El Patrón Del Mal

Nivaldo Cordeiro

A série omite as suas conexões com o Brasil. Bem sabemos que gente como Fernandinho Beira-Mar era seu parceiro. Quanto do dinheiro de Escobar teria vindo do Brasil ninguém sabe, mas não deve ter sido pouco.

Plata o plomo” era o lema de Pablo Escobar para tratar dos “negócios” e da política. A série da TV colombiana realça esse lado violento e louco do mais famoso dos filhos da Colômbia. Essa série não tem o padrão da produção do Narcos do Padilha e padece de alguns defeitos óbvios, mas o ator principal é muito bom. O elenco tem altos e baixos e se fica com a impressão de grande amadorismo na produção.

A série foi obviamente direcionada para ser a versão oficial e governista dos acontecimentos. Nela não se vê uma única cena de violência policial contra os traficantes, como se esta fosse monopólio do narcotráfico. É contrastante com o Narcos, que mostra a violência desenfreada dos dois lados, até porque a narrativa é feita sob o ângulo da visão dos agentes da DEA. Mesmo com esses defeitos, a série passa os principais traços de personalidade do traficante: frio, calculista, determinado, estrategista. Escobar era extremamente afetivo com a família e os seus, mas para os inimigos era um monstro. Ser amigo ou inimigo podia ser apenas uma diferença de uma frase mal colocada. Não hesitava nem diante do perigo nem diante da crueldade. Esta, aliás, era sua principal arma. Ter Escobar como inimigo era uma sentença de morte.

Ele, de fato, colocou o Estado de joelhos, determinou convenientes mudanças no sistema jurídico, como a proibição constitucional de extradição para os EUA, aterrorizou as autoridades e fez o que bem quis, até ser finalmente morto pelas forças policiais. Sua prisão foi uma farsa ridícula, que humilhou as autoridades. Usou de todas as armas, inclusive e sobretudo do terrorismo, técnica que aprendeu com os combatentes esquerdistas da Colômbia e da Espanha. Nas cenas de confronto com a polícia vemos que a turma de Escobar levou desvantagem diante do uso do helicóptero pela força policial e me pergunto porque ele não usou armas mais eficientes para abater esses aparelhos. Seus sicários ficavam indefesos diante da chuva de balas que recebiam do alto, de uma metralhadora de cano duplo de efeitos devastadores. Não havia como se defender.

Essa conexão com a guerrilha revolucionária era consoante suas relações com Cuba, Nicarágua e Panamá. 

Escobar fez dos países que passaram por revoluções comunistas seu canal de distribuição de cocaína para o EUA e o mundo. Ele sempre se disse simpatizante da esquerda política não por motivos comerciais, mas por motivos ideológicos. Acreditava na revolução e nas suas técnicas violentas. É de se perguntar o papel do mercado consumidor de cocaína como responsável por nutrir um monstro das proporções de Escobar. No fundo, quem matou tanta gente foi o consumidor final em suas farras hedonistas, Escobar era o instrumento endinheirado desse negócio macabro.

A série omite as suas conexões com o Brasil, exceto que gostava de passear no Rio de Janeiro em busca de mulheres fáceis. Bem sabemos que gente como Fernandinho Beira-Mar era seu parceiro. Quanto do dinheiro de Escobar teria vindo do Brasil ninguém sabe, mas não deve ter sido pouco.

Por mais governista que o diretor da série tenha sido não pôde esconder a personalidade fascinante e ambivalente do patrón del mal. A sua relação com mãe foi um caso digno de Freud, bem como a sua compulsão pelas mulheres. A mãe parece ter sido o ponto de referência de sua vida, a quem prestava homenagens contínuas. As cenas nas quais ela o abençoava são impressivas e o lado brega não esconde o fato de que ele era o herói da mãe, seu guerreiro.

A retratação de Escobar chega a ser maniqueísta. Os membros da elite governante e empresarial são sempre apresentados na série como pessoas elegantes e refinadas, vestindo grifes internacionais sempre portadoras de boas maneiras e boas intenções. Já Escobar e sua turma são retratados mal-ajambrados, feios, bregas, grosseiros. A coisa chapada fica artificial. É um aspecto da visão oficialista do diretor que depõe contra a obra.

É claro que em Escobar o elemento heroico é ressaltado. Enfrentar o Estado, como o fez, vencendo-o continuamente por décadas, é tarefa para um Hércules. Certo, era um agente do mal, um assassino frio, mas o 

Estado é também um assassino frio e um agente do mal.  Quem sabe não se ilude. Escobar estava do lado errado da pista e acabou vencido pelas forças da ordem, como tinha que ser. Mas nesse combate não há anjos. 

O maniqueísmo soa muito artificial.

De qualquer modo, é uma delícia ver o desenrolar da história. A séria vale a pena ser vista.

http://nivaldocordeiro.net


Fonte: Mídia Sem Máscara

Então, vítima boa é a vítima morta?

Percival Puggina

O número de bandidos mortos é muito menor do que o número das vítimas que produzem. Portanto, aritmeticamente, cada bandido na lista dos mortos gera um número significativo de não vítimas.

Causou polêmica a recente pesquisa sobre o que pensam os brasileiros da frase "Bandido bom é bandido morto". A informação de que 50% concordam com tal afirmação alvoroçou determinados grupos de opinião, especialmente os seletivos defensores de direitos humanos dos criminosos. A frase e os que a ela aderem foram agraciados com vários adjetivos depreciativos: violentos, racistas, vingativos, destituídos de sentimentos de solidariedade e por aí afora. Significativo saber que a frase tem apoio de 44% dos pretos e 48% dos pardos. 


Também é significativo saber que ela não significa adesão a esquadrões da morte ou a linchamentos. Expressa, apenas, o fato de que a criminalidade saturou a tolerância social. E assim deveria ser entendida pelas autoridades.

Apesar de não conseguir, por profundo antagonismo com minha formação católica, endossar essa opinião, eu quero afirmar que dela não se pode dizer que seja desumana ou irracional. É da natureza humana, perante o medo que lhe impõe o potencial agressor, desejar sua eliminação do mundo dos vivos, seja ele uma fera no mato, seja uma fera na cidade. O medo é um sentimento muito forte para que suas consequências na psicologia social sejam desqualificadas com motivações ideológicas. Tampouco se deve dizer que seja não razoável, irracional. Num país em que ocorrem quase 60 mil homicídios por ano, o número de bandidos mortos é muito menor do que o número das vítimas que produzem. Portanto, aritmeticamente, cada bandido na lista dos mortos gera um número significativo de não vítimas.

Em nosso país, na contramão das expectativas sociais, o presidente do Supremo Tribunal Federal anuncia como grande feito a criação de audiências de custódia que permitirão colocar em liberdade, mediante condições, criminosos presos que, apesar de presos em flagrante, só serão encarcerados após o julgamento definitivo. Para ele é uma iniciativa ótima! E note-se: muitos magistrados, independentemente das novidades aportadas pelo ministro Lewandowsky, já vêm adotando esse procedimento alegando a precariedade do sistema penitenciário.

Disparate? Absurdo? Sim, mas disparate e absurdo ainda maior é o fato de que, em nosso país, os estudos sobre o assunto se detêm no grande número de presos e não no número infinitamente maior de vítimas. Estas são esquecidas sempre que se trata da criminalidade em nosso país. A soltura de criminosos presos em flagrante é algo tão desconexo com o mundo dos fatos que me leva à frase título deste artigo. Será, então, que vítima boa é a vítima morta? É a eliminada, que não dá queixa, que sequer suscita investigação? Por que nossas autoridades, junto com esses intelectuais de meia prateleira e com esses políticos corretores de interesses não reconhecem o estrago feito e nos devolvem o Brasil?

www.puggina.org


Fonte: Mídia Sem Máscara

Primeiro casamento de 3 mulheres é oficiado no Brasil

 Jarbas Aragão

Com a legalização do casamento gay pelo STF em 2013, muito se especulou qual seria o “próximo passo” do reconhecimento de relacionamentos fora do padrão tradicional.

Mesmo com pouco alarde, a poligamia (ou poliamor, como prefere a mídia) atingiu o mesmo status este mês no Brasil. O Rio de Janeiro é o primeiro estado a reconhecer em cartório o relacionamento de três mulheres.

O 15º Ofício de Notas do Rio, na Barra, registrou a união estável de uma empresária, de 32 anos, uma dentista, também de 32, e uma gerente administrativa, de 34.

Com isso, elas dão início agora a um precedente jurídico. Embora não tenham divulgado seus nomes, a advogada Fernanda de Freitas Leitão, tabeliã do 15º Ofício, confirma o fato.

Ela explicou os benefícios desse tipo de união: “Pleitear pensão previdenciária, admissão no plano de saúde e declaração conjunta do Imposto de Renda. Além disso, é possível estabelecer direitos patrimoniais. 

Porém, depois de lavrada a escritura de união poliafetiva, não é garantido que ela produzirá os efeitos pretendidos nos órgãos competentes”.

Ou seja, elas possuem agora uma união que inclui testamentos de bens. Oficialmente elas possuem um precedente jurídico. Sua luta agora é para que isso conste da certidão de nascimento da criança que elas pretendem ter. Já se preparam para recorrer à justiça assim que a empresária engravidar, o que deve acontecer em 2016.  Elas desejam que a criança tenha os sobrenomes das três.

“Somos uma família. Nossa união é fruto de amor. Vou engravidar, e estamos nos preparando para isso, inclusive, financeiramente. A legalização é uma forma de a criança e de nós mesmas não ficarmos desamparadas. Queremos usufruir os direitos de todos, como a licença-maternidade”, afirmou a empresária ao jornal O Globo.

As três dizem que vivem em um apartamento de três quartos, mas dormem todas juntas na mesma cama.

A divulgação desse caso ocorre em um momento onde existe uma grande pressão para que a presidente Dilma Rousseff vete o chamado “Estatuto da Família” – projeto de lei 6583/13.  A iniciativa, aprovada em comissão especial na Câmara Federal, é uma iniciativa da bancada evangélica.

O texto define a família como a união entre homem e mulher por meio de casamento ou união estável, ou a comunidade formada por qualquer um dos pais junto com os filhos. O projeto apenas reforma a Constituição Federal, que usa esses termos para definir família no artigo 226.

Os movimentos gays tem pressionado para que o Estatuto não se torne lei. Para isso, contam com o apoio das deputadas petistas Erika Kokay (PT-DF) e Maria do Rosário (PT-RS) – e dos deputados Jean Wyllys (PSol-RJ), Glauber Braga (PSol-RJ) e Bacelar (PTN-BA). Eles tem feito uma mobilização, recolhendo assinaturas para apresentar recurso para que o Projeto de Lei seja votado (e vetado) pela Câmara.

Fonte: Gospel Prime

domingo, 11 de outubro de 2015

Hamas usa Youtube para ensinar jovens a matar judeus

Jarbas Aragão

O uso de vídeos postados no Youtube ajudou a popularizar o Estado Islâmico, especialmente entre os simpatizantes muçulmanos. Embora alguns tenham sido retirados do ar por causa da violência extrema (decapitações, pessoas queimadas vivas, etc.) tiveram milhares de visualizações.

Estudiosos já apontaram que o uso da internet para apologia de sua ideologia foi bastante útil para o grupo extremista recrutar jihadistas em outros países.

Agora, um vídeo da facção terrorista Hamas está tendo grande repercussão entre os jovens muçulmanos. A dramatização convoca os palestinos para começar uma nova “intifada”, ou seja, uma guerra civil. O argumento é o de sempre, “livrar Jerusalém de seus invasores”.

Postado na terça-feira, o material mostra dois judeus sendo mortos a facadas por um palestino. A caracterização não deixa dúvidas que é incitação ao ódio religioso. No vídeo, os judeus, vestidos com roupas típicas, são retratados como covardes, que agridem meninos palestinos sem motivo. O local são as ruas estreitas da Cidade Velha de Jerusalém.

Um jovem árabe, que pelo lenço se identifica como palestino, decide agir. Ele se esconde e pega uma faca de caça. Avança sobre os dois judeus, esfaqueando um no coração para, em seguida, cortar a garganta do outro.

Esta semana ocorreram vários casos de palestinos esfaqueando e matando judeus em Israel. Embora o YouTube tenha removido o vídeo original, alertando que ele havia violado a política da empresa, o material já havia sido amplamente distribuído. Inegavelmente a violência em Israel tem escaldo nos últimos dias e fica claro quem a está estimulando.

Este é segundo vídeo perturbador lançado na mesma semana pelos que dizem ser seguidores da “religião da paz”. O outro é uma paródia de uma música conhecida do cantor israelense Eyal Golan. As legendas em árabe instigam a guerra e os ataques contra soldados judeus.

Curiosamente, eles mesclam cenas de treinamento do Hamas com imagens do filme “Guerra Mundial Z”, mais especificamente o trecho do longa que se passa em Jerusalém. No original, estrelado por Brad Pitt, zumbis (mortos-vivos) atacam as pessoas. Eles são irracionais, não tem condições de dialogar e matam pelo prazer de matar. Talvez seja uma analogia ao tipo de pessoa que os jihadistas pretendem atrair. Por causa do uso de cenas do filme, o Youtube o tirou do ar, alegando “violação de direitos autorais”.

Hamas usa imagens do filme Guerra Mundial Z
Hamas usa imagens do filme Guerra Mundial Z

Com informações de The Blaze e Jerusalém Post


Assista:




Fonte: Gospel Prime

Ultra esquerdista do UOL queria que personagem brasileira do Street Fighter fosse mocreia

laura
Os tais “justiceiros sociais” da extrema esquerda estão cada vez mais patéticos, e cada vez mais tornando-se potenciais alvos de ridicularização. Este texto do UOL choraminga por que a personagem Laura do novo Street Fighter não é mocréia. Leia o que diz Claudio Prantoni:
Desde que as primeiras fotos da lutadora brasileira Laura, do jogo “Street Fighter V”, vazaram na internet, muitas pessoas na internet têm questionado o visual sexualizado da personagem.
Seios avantajados, decote ousado e uma curiosa transparência na parte de trás da calça, aspectos devidamente destacados no trailer que apresenta Laura, deixam difícil de acreditar que o estilo não carrega certa dose de apelação.
Em entrevista ao UOL Jogos, o produtor do game, o japonês Yoshinori Ono, admite que a imagem de Laura “é um pouco exagerada sim”.
“Ela representa é uma visão exagerada sobre as mulheres brasileiras”, explica ele.
A ideia de criar a lutadora nasceu da primeira visita de Ono-san ao Brasil Game Show, que aconteceu em 2011, quando o evento ainda era no Rio de Janeiro.
O japonês ficou impressionado com a variedade cultural do país e decidiu aliar isso à vontade de criar uma personagem que tivesse movimentos de capoeira. Assim nasceu Laura Matsuda, irmã mais velha de Sean, o pouco conhecido lutador brasileiro de “Street Fighter III”.
Porém, algo pegou Ono de surpresa em sua passagem pelas terras cariocas.
“Desde sempre ouvi que havia muitas mulheres lindas no Rio de Janeiro, mas não foi bem isso que vi quando fui pra lá em 2011. Para Laura, decidimos então trabalhar com a visão mais fantasiosa que os japoneses têm da mulher brasileira, não exatamente retratar a mulher brasileira com fidelidade. Ah, e tem um pouco das minhas preferências pessoais também”.
“Street Fighter V” tem lançamento marcado para o primeiro semestre de 2016 e terá versões para PlayStation 4 e PC.
Aqui está o que Cláudio não gostou:


Alguns comentaristas já tem percebido a palhaçada, o que é muito bom:

  • “UOL jogos como sempre, dando aquela esquerdada escrota de sempre… vindo com esse papo fajuto de social justice warriors. Vocês precisam separar as suas posições deturpadas de politica, dos jogos. Tá feio demais já.”
  • “É bem por aí mesmo. Nada de mais na roupa dela! E o cenário que parece saído do filme do James Bond quando visita o Rio? Tem até um tiozinho vendendo banana com um tucano doido voando. Aliás, as vestimentas das meninas da escola de samba no fundo são bem mais provocadoras!”.
  • “Eles são doutrinados a isso desde crianças. Se vc se alinha a cartilha, vc é promovido a “intelectual”. Um exemplo disso é o Gregorio do porta dos fundos, pagando no seu blog aqui no uol de “intelectual nadando contra a massa burra”. Esse cara veio na FLIP dar palestra, com que base, com que fundamentos? Nenhum, nem bom ator ele, é apenas um riquinho mimado da zona sul, compartilhando as suas certezas de mundo alinhas com o que aprendeu e com quem o patrocina. O UOL esta infectado desse tipo de gente. É constrangedor. “
  • “Exatamente. Se você observar bem, verá isso em várias matérias, não só aqui no UOL, mas também em várias mídias nacionais. Tudo isso é fruto do que ensinaram nas escolas. E o resultado é este. Eles vêm conflitos de classes até na relação pais e filhos. Haja paciência!!!”.
  • “Já eu acho que a bunda ficou muito pequena. E larga de frescura, isso é só um joguinho de video game. Também tem lutadores homens com corpos “idealizados” mas nem por isso você vê homem chorando por conta disso. quem gosta de reclamar disso é mulher insegura mal amada, que quer mudar o mundo para se conformar a sua imagem.”
  • “Isso que eu curto de japa… responde objetivamente, sincerão, doa a quem doer [risos] “Sempre falavam das lindas mulheres do RJ, quando fui pra lá não vi isso, então criei a personagem de acordo com minha fantasia” [risos]”.
Enfim, a zoeira não pode parar com essa gente.

Fonte: Luciano Ayan