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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O aborto é errado?

 Reverendo Milton Santana

OS TEUS OLHOS VIRAM O MEU CORPO AINDA INFORME, E NO TEU LIVRO TODAS ESTAS COISAS FORAM  ESCRITAS, AS QUAIS IAM SENDO DIA A DIA FORMADAS, QUANDO NEM AINDA UMA DELAS HAVIA  (Salmo139vers16).
    Corpo informe: aqui a aplicação é para um feto de vida humana.
    O aborto é definitivamente errado. No versículo 13 diz: Pois, possuíste o meu interior; entreteceste-me (teceu) no ventre de  minha mãe. Abortar é tirar a vida de um ser humano, pois a Bíblia mostra que a vida começa na concepção. Deus nos forma  quando estamos ainda no ventre de nossa mãe. O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes de eles  terem nascido (Jr. 1:5; Gl. 1:15). João Batista pulou no ventre de sua mãe quando a voz de Maria, a mãe de Jesus, foi ouvida  (Lc. 1:44). Obviamente, as crianças já no ventre têm uma identidade espiritual. Desde o momento da concepção, há um  progresso de desenvolvimento que continua até chegarmos à idade adulta. Deus condenou os israelitas que estavam  oferecendo seus filhos ao deus pagão Moloque. Tais crianças eram queimadas nas chamas de sacrifício (Lv. 20:2), oferecidos  a um deus de sensualidade e conveniência. O mesmo está ocorrendo hoje e, agindo dessa maneira, nós estamos dizendo que os  seres humanos não têm nenhum valor. Essa é uma marca terrível de nossa sociedade.
    A Bíblia não é mais específica na questão do aborto, porque tal prática teria sido algo impensável ao povo de Deus. Por  exemplo, quando Israel estava no Egito, um cruel Faraó forçou os israelitas a matarem seus bebês recém-nascidos. Na Bíblia  isso era visto como o tipo mais cruel de opressão (Êx. 1:15-22). A idéia de matar seus próprios filhos teria sido um anátema  aos hebreus. Por todo o Antigo Testamento, as mulheres ansiavam por ter filhos. Os filhos eram considerados um dom de  Deus. As mulheres oravam para não serem estéreis. Como poderia uma mulher justa se voltar contra seus próprios filhos para  destruí-los? O aborto não é somente impensável, como também é a pior das barbaridades pagãs.
    Em primeiro lugar, os filhos são considerados por Deus como uma benção que deve ser recebida no lar de um casal (Sl.  127:3), Deus está bastante envolvido na formação da vida no ventre (Sl. 139:13 a 16) e planeja esta vida antes de a criança  nascer (Jr. 1:5).
    Nenhum método de controle de natalidade que provoque a morte de uma vida inocente é ético. O Salmista afirma que Deus  conhece o indivíduo desde o estágio pré-embrionário até a morte. Como a Palavra de Deus é inspirada pelo Espírito Santo de  Deus e é a verdade, temos que nos curvar diante dela, aceitando-a como as maravilhas de Deus para o homem que crê.
    Embora a concepção humana busque meios e justificativas para a prática do aborto, segundo o Deus criador é a destruição  de uma vida ainda indefesa. Conseqüentemente um ato covarde e de conseqüências funestas para quem o pratica.
    Mesmo em um caso de uma violência sexual, o caminho mais correto seria o tratamento e acompanhamento da mãe, ao  invés da destruição de uma vida. 
    A criança quando está sendo gerada e é cercada de carinho, certamente, será uma criança tranqüila e alegre. Quando  indesejada, terá desvios de comportamentos e em alguns casos, espíritos de violência. Muitas mães que freqüentam o  ocultismo consagram os filhos aos espíritos e as entidades que professam e o resultado é uma vida destruída e dominadas por  aqueles espíritos destruidores.
    Por mais convincente que seja os argumentos humanos, jamais poderão superar a palavra de Deus, pois, a partir do  momento que o homem entra no mundo, passa a estar sujeito nas mais diversas complexidades do próprio mundo. Somente se  torna um vencedor (a) aqueles que se volta para o Deus criador (na pessoa bendita e gloriosa do Senhor Jesus Cristo) e a sua  Palavra.

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