Jarbas Aragão
A viagem do Papa Francisco aos Estados Unidos, entre os dias 22 a 27
de setembro é considerada histórica pois incluirá seu discurso na sede
das Nações Unidas. Dia 25 será a primeira vez na história que um
Pontífice faz isso.
Segundo o site da ONU,
é um “momento em que líderes globais debaterão questões relevantes para
o futuro da humanidade e do planeta”. Nesta data também está previsto
pela primeira vez o hasteamento da bandeira do Vaticano, que não é
membro oficial da ONU.
O evento faz parte das comemorações dos 70 anos das Nações Unidas.
Francisco falará na Assembleia Geral da ONU para chefes de Estado e de
Governo, e para representantes dos 193 países-membros.
Já no dia 30, quem discursará é o presidente da Autoridade Palestina,
Mahmoud Abbas, ocasião quando a bandeira da Palestina também será
hasteada. Acredita-se que antes dessa data as Nações Unidas já tenham
oficializado a divisão de Israel e o reconhecimento da Palestina como um Estado independente.
A postura de Francisco desde que assumiu seu cargo do Vaticano tem sido de unir-se com a Palestina contra Israel. Além disso, mostrou-se mais flexível que seus antecessores na questão do ativismo gay.
Por isso, não foi com total surpresa que se anunciou que no jantar
oficial realizado em sua homenagem na Casa Branca nesta quarta (23)
haverá convidados “impensáveis” em outros tempos.
A lista divulgada mostra que recepcionarão o Papa Francisco, uma
ativista “transgênera”, chamada Vivian Taylor. Ela estará acompanhada de
mais 5 transgêneros, incluindo o pastor episcopal Cameron Partridge.
Mateo Williamson, um católico transexual, que lidera um grupo de
“luta pela dignidade” dentro da Igreja também estará presente. O
blogueiro católico gay Aaron Ledesma, também foi convidado. Estarão
presentes ainda ativistas do maior grupo ativista LGBT dos EUA, o GLAAD.
Também anunciou que fará parte o Bispo Gene Robinson, que foi o
primeiro bispo Episcopal abertamente gay do país.
A freira Simone Campbell também estará à mesa. Ela lidera um grupo
radical de freiras chamado Nuns on the Bus, que são a favor do aborto e
da eutanásia.
O roteiro de Francisco nos EUA tem ido criticado por vários líderes.
Franklin Graham chamou essa lista de convidados de “vergonhosa e
claramente inadequada”.
Disse ainda que o presidente está apenas “empurrando sua agenda
pecaminosa”. Pediu que o Vaticano questione abertamente essa lista de
convidados. Segundo o The Wall Street Journal, representantes da Santa
Sé limitaram-se a dizer que o Papa não “endossa as atividades das
pessoas convidadas por Obama”. Com informações de Christian Post
Fonte: Gospel Prime
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