Exposição recupera memória dos anos
de chumbo.
Os anos de chumbo da ditadura militar brasileiraforam retratados em exposição fotográfica aberta na Semana da Pátria, em 2006, no hall de taquigrafia da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Os anos de chumbo da ditadura militar brasileiraforam retratados em exposição fotográfica aberta na Semana da Pátria, em 2006, no hall de taquigrafia da Câmara dos Deputados, em Brasília.
A exposição englobou todo o período
ditatorial, de 1964 a 1985. Os tanques na frente do Congresso Nacional, as
passeatas estudantis, as prisões, mortes e torturas foram retratadas em
painéis de dois metros de altura. Junto, todos os fatos são recuperados em um
texto em ordem cronológica.
Anistia
Anistia
A mostra aconteceu na semana em que
a Lei da Anistia no país completou 27 anos. Assinada no dia 28 de agosto de
1979 pelo general Figueiredo, não foi a Anistia Ampla Geral e Irrestrita
pedida pelos partidos.
Recíproca, como quiseram os
militares. No entender dos familiares dos mortos e desaparecidos, a Lei foi
parcial e restrita, dividindo os brasileiros em dois campos: os que mereciam
perdão e os que deveriam ser eternamente condenados.
Conforme a Lei, não havia como
fazer uma auto-declaração de anistia. Era necessário que a Justiça Militar se
pronunciasse, e esta o fazia individual e nominalmente. Assim, a Anistia foi
concedida àquelas pessoas processadas formalmente pela Justiça Militar,
enquadradas na Lei de Segurança Nacional.
Muitos presos políticos não foram
beneficiados e permaneceram nos cárceres até que a reformulação da Lei de
Segurança Nacional atenuou suas penas. Eles foram soltos, em liberdade
condicional, e viveram nessa condição durante muitos anos.
Kamaradas
Kamaradas
Mais uma mentira do PT, “partido da
ética...”
"Muitos presos políticos não
foram beneficiados e permaneceram nos cárceres até que a reformulação da Lei
de Segurança Nacional atenuou suas penas. Eles foram soltos em liberdade
condicional e viveram nessa condição durante muitos anos".
A VERDADE: A Anistia colocou na rua TODOS os presos chamados "políticos".
A VERDADE: A Anistia colocou na rua TODOS os presos chamados "políticos".
Um exemplo: Alex Polari de Alverga,
membro do Comando Nacional da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR),
condenado a duas prisões perpétuas e mais 60 anos por ter participado do
seqüestro de dois embaixadores (suiço e alemão) e 6 assaltos à mão armada. E
ainda haviam outros processos contra ele a serem julgados.
Essa foi apenas mais uma mentirinha
de época de eleição desse partido de quadrilheiros!
Outra coisa: essa exposição dos
anos de chumbo deveria retratar também o atentado no Aeroporto dos
Guararapes;
o atentado ao QG do II Ex, em que o
soldado Mario Kosel Filho foi pelos ares. Na época, Dilma Roussef era
militante da Vanguarda Popular Revolucionária, responsável pelo atentado;
a morte a coronhadas do tenente da
PM de São Paulo Alberto Mendes Junior, no Vale da Ribeira;
o assassinato do agente federal
Irlando de Moura Regis quando do seqüestro do embaixador da Alemanha;
o "justiçamento", ou
melhor, assassinato, do capitão Charles Chandler, na frente de sua mulher e
seus filhos;
o assassinato do soldado da Polícia
do Exército/RJ Elias dos Santos;
o assassinato do Sgt da Aer Valde
Xavier de Lima;
o assassinato do agente federal
Delio de Carvalho Araujo, quando do seqüestro do embaixador da Suiça;
o assassinato do Major do Exército
José Julio Toja Martinez;
o assassinato do empresário Henning
Albert Boilesen;
o assassinato do Ten Aer Mateus
Levino dos Santos;
o assassinato do delegado de
polícia Otavio Gonçalves Moreira Junior;
o assassinato do marinheiro inglês
David Cuthberg;
o assassinato do Major do Exército
alemão Edward Von Westernhagen, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do
Exército. E muitos outros. 120 ao todo.
Deveriam ser recordados também os
"justiçamentos", por seus próprios companheiros, de diversos
militantes de organizações terroristas.
Mais tudo isso seria pedir muito ao partido da ética!
Mais tudo isso seria pedir muito ao partido da ética!
O texto foi publicado no site averdadesufocada.com, em
4/9/2006 (Semana da Pátria) por ocasião de uma exposição. organizada na Câmara
dos Deputados, sobre os chamados Anos de Chumbo. Devemos recordá-lo!
Carlos I. S. Azambuja
é Historiador.
Fonte: Alerta Total
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