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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Deputada distorce a Bíblia para pregar revolução comunista: “sem derramamento de sangue não há redenção”

Jarbas Aragão

A deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ) ficou conhecida por conseguir ser, ao mesmo tempo, membro da Frente Parlamentar Evangélica e defender as pautas do governo petista que contrariam frontalmente a Bíblia.
Durante um evento promovido pelas bancadas do PT no Senado e na Câmara e a Fundação Perseu Abramo, ela mostrou como lhe falta coerência na hora de usar trechos bíblicos como desculpa para pregar a revolução comunista no Brasil.
Durante o seminário “Estado de Direito ou Estado de Exceção?”, que aconteceu esta semana, em Brasília, Benedita fez parte de uma mesa de debates que incluíam o senador Roberto Requião (PMDB/PR), o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) além de outros parlamentares de esquerda.
Usando uma série de chavões socialistas, ela defendeu veementemente a luta de classes, reclamou do pretenso ‘golpe’ contra a ex-presidente Dilma e pediu a saída de Michel Temer. Curiosamente, a deputada protestou contra a crise econômica do país e o alto número de desempregados, mesmo sendo notório que são herança do governo desastroso de seu partido.
No encerramento de sua fala, asseverou: “quem sabe faz a hora e faz a luta. A gente sabe disso e na Bíblia está escrito que sem derramamento de sangue não haverá redenção. Vamos à luta com quaisquer que sejam as armas”.
O uso distorcido de Hebreus 9:22 foi aplaudido entusiasticamente pelos presentes como uma declaração que defende os preceitos marxistas.
O que Benedita falou parece mostrar que ela está de acordo com os recentes atos terroristas praticados em Brasília, quando sindicalistas e black blocs ligados ao PT picharam, depredaram e até atearam fogo a prédios públicos na capital. Chama atenção ainda que ela fala em “armas” não no sentido figurado, uma vez que ficou visível o uso de violência física, paus, pedras e rojões nas manifestações citadas.
Usar um texto bíblico que fala sobre remissão dos pecados para advogar uma revolução à lá Venezuela é uma conduta no mínimo reprovável vindo de uma parlamentar cristã.
Pinçar trechos das Escrituras para justificar a violência institucional e, mais, sugerir que o país deve experimentar um derramamento de sangue, põe em xeque a credibilidade dela quando fala sobre questões de fé.
Fonte: Gospel Prime
Assista:

























Fonte: Gospel Prime



PEC das "Diretas" avança no Senado, mas continua sendo inconstitucional

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, proposta de emenda constitucional (PEC) que prevê a realização de eleição direta para presidente e vice-presidente da República em caso de vacância dos cargos nos três primeiros anos do mandato, e não mais nos dois primeiros anos, como é hoje. A matéria foi encaminhada para o plenário do Senado e ainda precisa passar pela Câmara.
Apesar da aprovação da PEC, há uma discussão jurídica se a nova regra valeria de imediato, em caso de afastamento ou renúncia do presidente Michel Temer. Isso porque, segundo o artigo 16 da Constituição, leis que alteram o processo eleitoral precisam ser aprovadas pelo menos um ano antes da eleição.
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) chegou a apresentar um voto em separado sustentando que o parecer do relator, Lindbergh Farias (PT-RJ), contraria a Constituição. Segundo ele, há jurisprudência no Supremo Tribunal Federal (STF) de que a regra da anualidade é uma cláusula pétrea, ou seja, que não pode ser modificada.
Os petistas estão em polvorosa. Os golpistas vibram com a chance de salvar Lula da Justiça com a presidência. Os mesmos que defendem a Venezuela de Maduro falam em democracia e diretas já, na maior cara de pau. Maria do Rosário, por exemplo, está em festa e até esqueceu Danilo Gentili por alguns minutos:
Haja saco para aguentar essa aí. Eleições limpas? Como aquela bancada pela JBS para comprar deputados contra o impeachment? Como aquela em que as estatais atuaram para favorecer Dilma? Como aquela em que o PT usou soldados da esgotosfera para difamar o adversário? Como aquela das urnas eletrônicas suspeitas? Taiguara Fernandes de Souza explica o que está em jogo:
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Isso vale, inclusive, para uma Emenda Constitucional, pois esse princípio, chamado de “anualidade eleitoral” está na Constituição desde o início, é uma norma originária; uma Emenda posterior não pode contrariar um princípio originário, sob pena de inconstitucionalidade.
A PEC das Diretas teria de ser aprovada UM ANO ATRÁS para provocar eleições diretas agora. Isso é a Constituição e pronto.
A única coisa que poderia mudar isso, é claro, é se o Supremo Tribunal Legislador disser outra coisa, fizer outra de suas interpretações malabarísticas.
Ou seja, só mesmo uma decisão inconstitucional para salvar essa medida casuística. Mas do STF formado por ministros indicados pelo PT podemos esperar qualquer coisa. Quem não lembra o fatiamento da Constituição durante o impeachment, para proteger Dilma e seus “direitos” políticos?
Da esquerda sabemos que nunca devemos esperar respeito às regras do jogo, à Constituição. Mas a grande decepção fica mesmo com Ronaldo Caiado. Para o líder do DEM, a regra da anualidade não valeria neste caso: “Não estamos discutindo aqui eleições ordinárias e sim excepcionalidades, que não podem ter as mesmas regras”, disse o parlamentar, cujo partido também é aliado de Temer.
Tudo isso é vontade de ser candidato, senador? Não bate aquela vergonha de estar ao lado de Lindbergh Farias e Maria do Rosário, ao lado de Lula?!
Rodrigo Constantino

Fonte: Rodrigo Constantino

Deputado petista é acusado de mentir em caso que Maria do Rosário tentou censurar Gentili

O deputado petista Paulo Pimenta tomou as dores de sua parceira de partido, Maria do Rosário, ao entrar no caso em que ela tentou censurar Danilo Gentili.
Na segunda-feira, o humorista fez um vídeo ridicularizando a tentativa de intimação da petista onde faz o ‘unboxing’ da correspondência oficial enviada pela Câmara dos Deputados – ou seja, o interesse privado da deputada foi defendido com recursos públicos. Após abrir o envelope, Gentili picota a notificação, passa o papel picotado em suas partes íntimas e envia tudo de volta para Maria do Rosário no mesmo envelope. O vídeo foi um sucesso instantâneo e no mesmo dia foi visualizado mais de 5 milhões​ de vezes quando se somam as reproduções e cópias feitas por outras páginas de Facebook.
Para atacar o ‘machismo'(???) do ato, o deputado federal Paulo Pimenta fez um vídeo em que abre o que seria o envelope enviado por Gentili. Além disso, ele cheira o conteúdo. Vejam:
Porém, internautas notaram coisas estranhas que indicam ser uma farsa a atitude do petista. O envelope mostrado por ele não tem a mensagem especial e em letras grandes escrita pelo humorista e os papéis picotados que aparecem no vídeo de Pimenta são uniformes e de tamanhos diferentes daqueles mostrados no vídeo original.
Resta saber agora se o deputado realmente cheirou o papel que teve contato com as partes íntimas de Gentilli ou se, como bom petista, apenas mentiu e fingiu mais uma vez.
Fonte: Reaçonaria

‘Teologia feminista’ já faz parte da estrutura da Igreja Católica no Brasil

Cristian Derosa

Aborto, ordenação de mulheres, “desconstrução da moral cristã tradicional”, ampliação dos direitos sexuais e reprodutivos e ideologia de gênero. Estes são os objetivos da ‘Teologia Feminista’ (TF), que já se infiltrou na estrutura da Igreja Católica através de mulheres ativistas da Teologia da Libertação (TL). Essa infiltração dentro da Igreja tem sido cada vez mais evidente por meio da aproximação de ONGs como as Católicas Pelo Direito de Decidir, financiadas pelas fundações internacionais Ford e McArthur.
Apesar de escandalosa, essa infiltração parece gozar de pouca atenção ou conhecimento do clero católico que, ou desconhece ou faz pouco caso. A verdade é que a Teologia da Libertação, ideologia praticamente hegemônica nos seminários católicos ainda hoje no Brasil, não parece contar com instrumentos para combater esse problema.
Em 2015, quando a Ideologia de Gênero estava sendo amplamente rejeitada pela maioria da população brasileira, o clero progressista da Igreja, envolvido com o marxismo da Teologia da Libertação, ajudou, por meio da CNBB, a expurgar o monstro que avançava (e ainda avança) sobre as nossas escolas. Mas isso aconteceu porque a vertente cultural da revolução marxista não contava ainda com a adesão da Teologia da Libertação, baseada nas abordagens mais ortodoxas e econômicas, classicamente ligada aos pobres. É exatamente isso que a Teologia Feminista pretende mudar.
Segundo Dom Estêvão Bittencourt, “a Teologia Feminista, cultivada na Europa e nos Estados Unidos, chega a reivindicar a extinção das diferenças de trato para mulheres e homens na sociedade, tecendo teorias sobre o andrógino primitivo para justificar suas teses”.
Ecumenista por natureza, há 25 anos mantém o curso de extensão de Teologia Feminista em universidades luteranas. Na Igreja Católica, essa abordagem aparentemente inovadora tem sido recebida com entusiasmo em eventos itinerantes sediados em conventos e mosteiros pelo país, contando com a presença de ONGs feministas como as Católicas pelo direito de decidir. O que devia ser escandaloso para a maioria dos católicos, parece , no entanto, ocorrer debaixo dos olhos de todos.
Por meio de congressos regionais, há alguns anos a ONG Católicas Pelo Direito de Decidir (CDD) faz-se presente na estrutura da Igreja Católica e já conta com grupos de trabalho plenamente estabelecidos. É o caso da Estef – Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, das Faculdades Est e do Cebi, em Porto Alegre, que tem sediado o Encontro Estadual de Teologia Feminista desde 2015.
O encontro do ano passado (2016), teve como tema: Teologia Feminista Superando violências. Os objetivos do encontro promovido pelos institutos de teologia do Rio Grande do Sul foi “partilhar reflexões e práticas para a superação de violências de gênero (…) proporcionar a convivência e conhecimento das pessoas que atuam na superação da violência de gênero e de fomentar criação de redes de diálogo em Teologia Feminista”.
Mas a infiltração da ONG ‘Católicas’ (CDD) na Igreja Católica é bastante discreta. Seus eventos ocorrem por meio de leigos e clérigos progressistas ligados a organizações de feição esquerdista e apoiadoras de políticas de gênero dentro da Igreja, ideias abertamente rejeitadas pela Igreja Católica. Daí a sua discrição.
Nascida no seio da Teologia da Libertação
A Teologia Feminista, no Brasil, nasceu dentro dos debates da Teologia da Libertação, entre lideranças femininas que não encontravam respostas da TL para suas reivindicações. Algumas alas da Teologia da Libertação rejeitam expressamente a mentalidade abortista, como é o caso de algumas regionais da CNBB, que manifestaram-se contra as CDD.
Internacionalmente, pode-se datar o início da Teologia Feminista a partir do trabalho de Elisabeth Cady Staton, protestante e militante do movimento sufragista. Por volta dos anos de 1895-1898, Staton publica, em colaboração com um grupo de mulheres protestantes que realizavam estudos bíblicos, a Bíblia da Mulher (Woman´s Bible). Estabeleceram-se aí a relação militância e religião como parte constitutiva da Teologia Feminista.
Em 1911, na Grã Bretanha, um grupo chamado Aliança Joana D’arc, reivindica a igualdade entre mulheres e homens e criticava a visão única e hegemônica de um Deus somente masculino. A  crítica desse movimento direcionava-se à visão androcêntrica de Deus e expressava-se na frase: “Orai a Deus, e Ela os ouvirá.”
Na América Latina, a Teologia Feminista começou a tomar corpo nos anos de 1960 e 1970. Ivone Gebara, Elza Tamez, Maria Pilar Aquino entre outras, foram algumas referências para a região.
A vertente atual baseia-se principalmente na reivindicação do aborto, o que fazem por meio da tentativa de demonstrar que a Igreja nem sempre condenou a prática e que, portanto, não se trata de uma condenação baseada em uma moral objetiva, mas dependente da época. A principal publicação neste sentido é do livro Uma história não contada: a história das ideias sobre o aborto na Igreja Católica. O livro é uma tentativa de comprovar o relativismo moral no cristianismo.
A TF como é hoje pode ser considerada um produto direto da atuação das Católicas Pelo Direito de Decidir. De sua declaração de princípios, destacamos três:
a) Desconstruir, nas bases da tradição cristã, uma cultura que oprime as pessoas nos âmbitos da sexualidade e da reprodução;
b) Construção de um discurso “ético-teológico feminista pelo direito de decidir”;
c) Promoção de diálogo com a sociedade sobre a religião e a vida das mulheres.
O clero católico, mesmo alertado do perigo desta ONG abortista de financiamento internacional, parece estar fazendo vista grossa a esta escandalosa invasão que causará, em breve, a aceitação do aborto por parte dos fieis leigos e até mesmo do clero.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Brasil junta-se a países islâmicos, Cuba e Venezuela e vota contra Israel na ONU

Jarbas Aragão
A Assembleia Mundial da Saúde, realizada semana passada em Genebra, Suíça, é a mais importante reunião anual da Organização Mundial da Saúde da Organização das Nações Unidas (OMS).
Contudo, entre as resoluções aprovadas este ano, na 70ª edição, novamente ocultou-se um relatório positivo sobre Israel e preferiu ceder à pressão do regime de Assad, reclama a embaixadora Aviva Raz-Shechter, representante de Israel na organização.
O documento sobre “as condições de saúde no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e o Golan sírio ocupado” mostra, desde o nome, que se tratava de mais uma união de nações islâmicas contra Israel.

Repetindo o que vem sendo feito em outras divisões da ONU, como a UNESCO, o texto foi majoritariamente desenhado por nações islâmicas e não critica nenhum outro país além de Israel.

A proposta, copatrocinada pela Síria e pela Autoridade Palestina, recebeu apoio imediato de   Argélia, Egito, Kuwait, Líbia, Paquistão, Arábia Saudita e Tunísia. Como ocorreu na maioria das vezes, logo se uniram a eles Cuba e Venezuela.
Embora com uma linguagem menos explícita que a resolução de 2016, condenou-se Israel e conseguiu-se mantê-lo como objeto de atenção especial com uma ampla maioria de votos favoráveis (98), com 21 abstenções e apenas 7 contrários.
O Brasil optou por ecoar o voto dos latinos, capitaneado pelos regimes socialistas de seus aliados Cuba, Equador e Venezuela.
“A ONU permitir que o regime da Síria de Assad influenciar seu foco nas condições de saúde é um absurdo”, disse Hillel Neuer, diretor executivo da United Nations Watch, um grupo de monitoramento credenciado com status consultivo nas Nações Unidas.
“É o auge do cinismo a Síria apresentar uma resolução sobre a saúde dos moradores drusos do Golan, que na verdade vivem muito bem sob a jurisdição israelense. Afinal, Assad lança bombas em seus próprios hospitais, ambulâncias e trabalhadores médicos. A ONU deveria rejeitar o sequestro de sua agenda de saúde mundial feito pelos regimes árabes e ditaduras aliadas como Cuba e Venezuela”, desabafou Neuer, lembrando que há guerras em andamento na Síria, no Iêmen e a situação da Venezuela é igualmente deplorável pela falta de remédios e de atendimento médico em geral.
Mesmo assim, a OMS só tomou iniciativa contra um país: Israel. “Dos 24 itens da agenda da reunião, apenas o item 19 se concentra em um país específico: Israel. E a única menção sobre a Síria não está focada na Síria, mas sim no território que está sob domínio de Israel”, aponta a UN Watch.
Além disso, sugere o investimento de milhões de dólares no sistema de saúde da Palestina, mas não exige nenhum tipo de prestação de contas. Isso pode resultar, como já ocorreu no passado, em um desvio de verbas por parte do governo para patrocinar o terrorismo.
O documento final pode ser lido na íntegra aqui.
Estranhamente, a ONU acusa Israel de violar os direitos de saúde dos sírios no Golan, quando na realidade os hospitais israelenses oferecem tratamento para os sírios que fogem para lá após os ataques do regime de Assad.
O representante do bloco formado por Alemanha, Itália, Holanda, Noruega e outros 10 países tomou a palavra logo após a votação para dizer que os termos da resolução não foram claros e que é sabido como Israel colaborou com a missão da OMS no Golan, mas “o relatório não foi publicado. Isto claramente ocorre por um pedido sírio”.
Logo em seguida, lamentaram que o OMS virou um palco para politicagem. “O que só podemos condenar nos termos mais fortes. Isto é particularmente deplorável tendo em conta a situação de saúde em várias partes da Síria. De acordo com a ONU, só no ano passado, mais de 300 instalações médicas na Síria foram alvo de bombardeios”.
Uma das maiores provas de que a agenda islâmica é quase onipresente na ONU hoje em dia foi o voto do Irã. Na hora do voto na OMS, seu representante aproveitou para defender que Israel sequer poderia ser reconhecido como nação membro da organização.

Fonte: Gospel Prime

“Cubazuela”: Raúl Castro a um passo do seu sonho macabro

Graça Salgueiro

Após 60 dias de manifestações, 61 assassinados, mais de 1.000 feridos e centenas de presos, a solução para pacificar o país encontrada por Nicolás Maduro não foi cessar a violência desenfreada, os assassinatos de gente inocente e desarmada, e a realização de eleições livres e diretas, mas a instalação de uma Assembléia Nacional Constituinte (ANC). Mais de 90% da população rechaça essa possibilidade inclusive chavistas, porque crêem que isso seria uma traição à memória do “Comandante Chávez” e à própria Constituição que lhes parece “perfeita”.

No dia 1º de maio Maduro fez publicar na Gaceta Oficial, o Diário Oficial da Venezuela, a criação da ANC utilizando como argumento o artigo 348 da atual Constituição, que diz o presidente da República pode ter a iniciativa de “convocar” uma ANC. Entretanto, ele ignorou propositalmente o artigo anterior que diz que a “decisão” compete exclusivamente ao povo, através de um referendo que Maduro não vai realizar. O anúncio foi feito oficialmente pela reitora do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, informando que 500 pessoas se inscreverão no site do órgão eleitoral, passando por cima do que reza a atual Constituição.
A Procuradora Geral Luisa Ortega Díaz, chavista de primeira hora, foi a primeira a se opor publicamente. Diz ela: “Este é o mecanismo de democracia direta mediante o qual os cidadãos exercem o direito ao sufrágio para decidir acerca de seu acordo ou desacordo com a referida Assembléia, ou a aprovação ou desaprovação de uma nova constituição. Do contrário, seria uma Constituinte espúria”. A ela junta-se o magistrado da Sala de Cassação Penal do Tribunal Supremo de Justiça, Danilo Mojica, que rechaça que os constituintes não sejam eleitos de forma direta, universal e secreta, e sim, como quer Maduro, de maneira setorial e corporativa.
Luisa Ortega tem sido a pedra no sapato de Maduro, mas esse não é o único incômodo que ela tem causado. Ortega tem sido muito incisiva e dura nas denúncias contra o desrespeito aos direitos humanos, acusando diretamente a Guarda Nacional Bolivariana (GNB) pelos assassinatos e violência cometida contra os manifestantes. Em um pronunciamento televisado, Luisa Ortega disse que vai abrir processo contra quem cometeu e está cometendo esses crimes e isso está causando grande alvoroço nos quartéis. Agora os militares já não ficam de cochichos ou troca de mensagens privadas. De tenentes a capitães, alegam que não podem continuar violando a Constituição, que um dia essa situação vai acabar, que pode mudar o governo mas os crimes deles estão sendo anotados e que poderão acabar com longas condenações.
Em pronunciamento em rede de televisão, o ministro da Defesa, general Padrino López, diz que nenhum militar cometeu qualquer crime. Entretanto, em privado continua dando ordens para continuar a atacar e reprimir de forma violenta. Em um vídeo que vazou pelas redes sociais [1] ouve-se a ordem de convocar franco-atiradores para fazer o trabalho sujo, de modo que a GNB não possa ser vista ou responsabilizada pelos crimes cometidos. A maioria dos assassinatos deu-se por tiro na cabeça ou por disparo de bombas de gás lacrimogêneo diretamente no tórax das vítimas. Mas quem dispõe de armas, precisão nos disparos e bombas de gás lacrimogêneo senão os agentes do governo?
O povo continua nas ruas resistindo bravamente apesar das inúmeras perdas de inocentes e, ao contrário do que imagina o regime ditatorial, a cada pessoa assassinada mais gente vai às ruas prometendo só parar quando Maduro for deposto e preso.
E não é só o povo que está lutando pela derrubada de Maduro. Quando o juiz Baltazar Garzón sentenciou o presidente Augusto Pinochet a prisão apoiado no princípio da “jurisdição universal”, ele abriu um precedente para que qualquer autoridade judicial de qualquer país possa adotar o mesmo princípio para os delitos de lesa-humanidade. Em abril de 2014, 198 legisladores de oito países latino-americanos denunciaram Maduro no Tribunal Penal Internacional (TPI) pela repressão massiva ocorrida naquele ano. Em setembro de 2015 o então Procurador-Geral da República da Colômbia, Alejandro Ordóñez, também o denunciou pelo crime de lesa-humanidade pela deportação massiva e desumana de colombianos que viviam na Venezuela.
Há ainda 19 acusações contra o Estado venezuelano pelo Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU, que citam ao redor de 30 casos de privação ilegítima de liberdade como padrão sistemático de perseguição política.
Se o TPI agir logo e com rigor, Raúl Castro pode morrer como seu irmão Fidel, sem ver esse sonho realizado. Oxalá assim seja.
Graça Salgueiro, escritora e jornalista, é autora do livro ‘O Foro de São Paulo – A Mais Perigosa Organização Revolucionária da América Latina‘, e apresenta o programa Observatório Latino, na Rádio Vox.

O golpismo das celebridades em Copacabana

Percival Puggina
O grosso da classe artística brasileira, mais uma vez, faz o jogo do que há de pior na política. 

Na foto, Marcelo Freixo e o ator Wagner Moura.
Quando se trata de juntar gente para dizer que o povo comparece a seus eventos, a esquerda reúne companheiros de viagem, pilotos de vôo pelos ares da utopia, figurinhas carimbadas, cantores, atores, músicos e promovem grande espetáculo. Alguma conta no exterior paga os cachês ou o crédito fica gerado e certificado para futuros resgates.
Então, pequenas multidões são atraídas pela oportunidade de um show que seria totalmente grátis não fora o dever de escutar discursos políticos proferidos por pessoas cujo pouco conhecimento enche a paciência antes de encher uma xícara de cafezinho. Sem artistas e celebridades, vai-se o público. Cria-se, então, um insolúvel mistério: quem é que estava ali, mesmo? A permanência dessa dúvida nos eventos da esquerda é uma clamorosa denúncia do esvaziamento de suas pautas e de sua credibilidade.
A concentração ocorrida em Copacabana neste último domingo reuniu numa dessas aglomerações algo entre 10 mil e 30 mil pessoas. A turma do palanque queria Diretas Já. Ali estavam, pelo que li, Caetano Veloso, Criolo, Mano Brown, Maria Gadu, Milton Nascimento, Gregório Duvivier, Sophie Charlotte, Daniel Oliveira, Maria Casadeval, Antônio Pitanga, Bete Mendes e Zezé Motta. Não sei se alguém se deixa conduzir pelas posições políticas desse pessoal, mas o evento em si, misturando música, dança de rua e diretas já, como afirmei antes, tem o peso político de uma rolha.
Por outro lado, os oradores, ao apelarem para a ruptura com a ordem constitucional, alegam uma suposta ilegitimidade do Congresso para cumprir o preceito que determina eleição indireta se a vacância ocorrer depois da primeira metade do mandato presidencial. Ora, a legitimidade do Congresso só foi contestada pelo PT após o impeachment da presidente Dilma; e se ele é ilegítimo para cumprir o preceito constitucional e promover a eleição indireta, onde irá buscar legitimidade para alterar a Constituição e romper a periodicidade das eleições presidenciais?
Sublinhe-se: foi para evitar casuísmos golpistas, voltados a atender interesses de oportunistas como os que recheavam o palanque de Copacabana, que os constituintes de 1988 definiram a periodicidade das eleições como cláusula pétrea da Carta maior da República.
Mas não podemos querer que a turma daquele palanque entenda e se conforme com isso, não é mesmo?

http://puggina.org

Fonte: Mídia Sem Máscara

Chorem petistas e Lula: Sérgio Moro é aplaudido de pé em Portugal

Os dias eram assim - Regime Militar

Marmanjo no banheiro da sua filha? Agradeça a Alckmin!

Se sua filha é aluna da rede de ensino público no Estado de São Paulo, ela estará sujeita a dividir, a partir de agora, o banheiro da escola com colegas do sexo masculino. Sim, qualquer um deles poderá levar o pênis para passear no banheiro que sua filha frequenta.
É este o resultado prático da pérfida e abusiva lei estadual nº 10.948, assinada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em 24 de maio passado.
Por meio dela, Alckmin “regulamentou o uso do banheiro nas escolas públicas do Estado de acordo com a identidade de gênero em que cada aluno se reconhece”.
Em bom português, o aluno que se identificar como mulher ou com alguma das dezenas de variações que o elástico e indefinível rótulo de transgênero oferece, poderá ir ao banheiro feminino para quebrar tabus enquanto urina ou defeca.
Um atentado contra a segurança e a privacidade das crianças e adolescentes, sancionado por Geraldo Alckmin – esta massa humana de covardia, tibieza de espírito e falta de coragem moral a quem entregamos São Paulo por absoluta falta de opção.
Para tentar justificar esta situação kafkiana inaugurada nas escolas paulistas, o governo Alckmin enviou um release mentiroso e vergonhoso à imprensa, afirmando, em tom triunfal, que o banheiro unissex é um “direito garantido aos alunos paulistas”.
O texto cita que “já chega a 365 o número de estudantes que usam o nome social” em São Paulo, como se isso justificasse alguma coisa. Mas é exatamente o contrário!
Ora, basta ponderar que são quatro milhões de crianças e adolescentes matriculados na rede estadual de ensino de São Paulo. Portanto, a lei de Alckmin submete milhões de estudantes aos caprichos de pouco mais de 300 indivíduos…
A gulosa militância LGBT
A medida levará ao constrangimento centenas de milhares de alunos e alunas que não pediram para dividir seus banheiros com colegas do sexo oposto.
Alckmin apresentou sua lei na semana que se comemora a Semana Internacional de Luta Contra a Homofobia. Um claro agrado à gulosa militância LGBT, que só estará satisfeita quando os héteros forem privados do direito a clubes e banheiros exclusivos.
O que combate a homofobia – bem entendida como atos de violência contra homossexuais, e não o desconforto natural e não-violento que muitos têm diante deles – são punições exemplares e não uma lei estúpida que transforma banheiros, que costumamos usar para defecar e urinar, em espaços para afirmação de novas identidades sexuais.
Geraldo Alckmin é incapaz de oferecer segurança aos estudantes e professores que são obrigados a frequentar suas escolas estaduais caindo aos pedaços, mas instalou nelas banheiros unissex para satisfazer meia dúzia de militantes que votam no PSOL.
Alckmin personifica o vácuo de ideias próprias e o medo das patrulhas que corrompeu praticamente toda a classe política. Graças ele, agora todo tipo de sujeito depravado terá franco acesso ao banheiro feminino nas escolas.
Vagões exclusivos para mulheres e banheiros para todos?
Em 2015 o então governo Dilma já havia instituído uma norma federal para banheiros de escolas e universidades, mas sem nenhuma regulamentação específica. Os estados, então, passaram a agir por contra própria em competição pela simpatia das militâncias.
É interessante notar o grau de esquizofrenia dos militantes que exigem vagões específicos para mulheres nos trens, promovendo uma segregação politicamente correta, ao passo que lutam por uma orgia de pênis e vaginas nos banheiros das escolas.
Apenas uma classe política radicalmente apartada da sociedade, ludibriada por fantasias politicamente corretas forjadas por militantes e jornalistas,  respirando em um ambiente de corrupção moral, pode se entregar a tamanhas contradições e falácias.
Geraldo Alckmin, a personificação do exposto acima, é o governador mais frouxo que São Paulo já teve e o seu lugar certamente não é na presidência, mas na lixeira da História.
Fonte: Reaçonaria